Degradação florestal custa até US$4,5 trilhões ao ano.
A destruição de ecossistemas da Terra deve começar a afetar economias de vários países nos próximos anos, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta segunda-feira.
O Terceiro Panorama Global de Biodiversidade (Global Biodiversity Outlook ou GBO-3, na sigla em inglês) afirma que vários ecossistemas podem estar próximos de sofrer mudanças irreversíveis, tornando-se cada vez menos úteis à humanidade. Entre estas mudanças, segundo o relatório da ONU estariam o desaparecimento rápido de florestas, a proliferação de algas em rios e a morte generalizada de corais.
Até o momento, a ONU calculou que a perda anual de florestas custa entre US$ 2 trilhões e US$ 5 trilhões, um número muito maior que os prejuízos causados pela recente crise econômica mundial. O cálculo foi feito com base nos valores estipulados em um projeto chamado Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (EEB) para serviços prestados pela natureza, como a purificação da água e do ar, a proteção de regiões litorâneas de tempestades e a manutenção da natureza para o ecoturismo.
"Muitas economias continuam cegas ao enorme valor da diversidade de animais, plantas e outras formas de vida e ao seu papel no funcionamento de ecossistemas saudáveis", disse o diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner. "A humanidade criou a ilusão de que, de alguma forma, é possível se virar sem biodiversidade, ou de que isso é periférico no mundo contemporâneo", continua, "Na verdade, precisamos dela mais do que nunca em um planeta com seis bilhões de pessoas indo a nove bilhões em 2050."
Segundo a ONU, quanto maior for a degradação dos ecossistemas, maior será o risco de que elas percam grande parte de sua utilidade prática para o homem.
Exemplo brasileiro:
A Amazônia é citada como um dos ecossistemas ameaçados de atingir o chamado "ponto sem volta", mesmo com a recente diminuição nas taxas de desmatamento e com o plano de redução do desmatamento, que prevê a redução de 80% até 2020 em relação à média registrada entre 96 e 2005. O relatório da ONU cita um estudo coordenado pelo Banco Mundial que afirma que se a Amazônia perder 20% de sua cobertura original, em 2025, certas partes da floresta entrariam em um ciclo de desaparecimento agravado por problemas como mudanças climáticas, queimadas e incêndios.
O relatório ressalta que o plano brasileiro deixaria o desmatamento acumulado muito próximo de 20% da cobertura original. No entanto, o Brasil também é citado como exemplo no que diz respeito à criação de áreas de proteção ambiental. "Alguns poucos países tiveram uma contribuição desproporcional para a expansão da rede global de áreas protegidas (que, segundo o relatório cresceu 57%): dos 700 mil quilômetros quadrados transformados em áreas de proteção desde 2003, quase três quartos ficam no Brasil, em grande parte, resultado do Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa)."
Na Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD, na sigla em inglês), no mês passado, cientistas afirmaram que os governos nacionais não conseguiriam respeitar as suas metas de redução da perda de biodiversidade até 2010. "Não são boas notícias", disse o secretário-executivo da CBD, Ahmed Djoglaf. "Continuamos a perder biodiversidade em um ritmo nunca visto antes na História. As taxas de extinção podem estar até mil vezes acima da taxa histórica."
Metas fracassadas:
A ONU diz ainda que a variedade de vertebrados no planeta - uma categoria que abrange mamíferos, répteis, pássaros, anfíbios e peixes - caiu cerca de um terço entre 1970 e 2006. A meta de redução de perda de biodiversidade foi acertada durante uma reunião em Johanesburgo, na África do Sul, em 2002. No entanto, já se sabia que seria difícil mantê-la.
A surpresa do relatório GBO-3 é que outras 21 metas subsidiárias tampouco serão cumpridas globalmente. Entre elas, estão a redução da perda e degradação de habitats, a proteção de pelo menos 10% das regiões ecológicas do planeta, controle da disseminação de espécies invasivas e a prevenção de extinção de espécies devido ao comércio internacional.
Uma sinal claro do fracasso registrado no relatório é que nenhum dos países envolvidos conseguirá atingir todas as metas até o fim do ano.
terça-feira, 11 de maio de 2010
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acho que essa afirmativa,deve ter vindo muito antes, não são desde agora que a destruição do ecossistema é feita. logicamente é preciso um investimento para que isso seja acabado.se o pais for um grande destruidor concerteza deverá desenbolsar muito dinheiro,tendo assim um grande prejuizo na area aconomica,mas uma extrema ajuda para o planeta.
ResponderExcluirizabel 8ªA
Izabel,
ResponderExcluirA afirmativa é recente.
De fato, os prejuízos estão ocorrendo desde que a degradação florestal em si se tornou alarmante. Porém, a mais recente análise da ONU a respeito, quanto ao custo em dólares sobre os países, foi publicada no dia 10 desse mês de Maio de 2010. Para confirmação, visite o link da fonte (site do MSN, q teve como fonte o BBC Brasil):
http://verde.br.msn.com/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=24194227
E sim, o desenbolso do dinheiro é maior em países com mais destruição ambiental. E mesmo sabendo sobre os benefícios para o planeta, governos estão realmente interesados é na sua própria economia e o que receberá para o desenvolvimento do seu país. O que é bastante preocupante e o principal motivo da presença de muitos países no comitê do meio ambiente.
Grato pela visita ao blog. ;D
Concordo com Izabel,ja faz tempo que a destruiçao do ecossistema começou.As medidas,deviam ser tomadas no inicio e nao ter deixado expandir.Cada país, devia cuidar de seu problema interno para ajudar todo o mundo.Cada um cuidano de seu canto.
ResponderExcluirEu concordo tanto com a Izabel quanto com o Fabio,essas medidas deveriam ser tomadas antes, assim que a destruição começou.Se isso tivesse acontecido muitos países não teriam chegado a esse "ponto sem volta".
ResponderExcluirIsabella 8ªC
Marco Túlio Santos 8 A
ResponderExcluirFábio e Izabel,
Não há como formar um tratado cuja o intuito de amenizar a destruição do ecossistema seja realizado. È eminente que países potênciais se prejudiquem com esses tratados- teriam que arcar com os prejuizos gerados pela poluição "extra" e não aprovariam nada que se desse ao ponto de prejudicar a sua economia.
Concordo com a Izabel e o Fábio. As iniciativas deveriam ter sido tomadas há muito tempo. Porém, como disse o Marco Túlio 8A, nenhum tratado será 100% bem sucedido.
ResponderExcluirPaíses mais desenvonvidos industrialmente(sendo assim, não necessáriamente mas na sua maioria, mais poluidores), não aceitarão tratados que prejudicarão sua economia. A produção industrial em massa e extração e queima de combustíveis fósseis, por exemplo, são atos que não deixarão de ser praticados pois trazem benefícios econômicos.
É uma triste situação, porém a verdade dos dias atuais.
Marco Tulio
ResponderExcluirO que eu quis dizer e que; se tive-se comessado antes de se tornar alarmante, seria mais facil, mas quando mais demorar, pior vai ser. E nao adianta um país querer resolver o problema de todo mundo.Obviamente, paises que serao prejudicados financeiramentes, nao aceitariam.Mas eu disse que essa seria a soluçao do momento. Eu nao disse que isso vai acontecer
Júlia Matos 8ªA
ResponderExcluirReferente ao que o Nicolas Fontes disse, muitos países não aceitarão tratados que concerteza afetam economicamente o país e concerteza isso é o resultado do que foi feito no passado.
Marco Túlio Santos 8ªA
ResponderExcluirFábio,
Já faz muito tempo em que paises se reunem com o objetivo de amenizar a destruição do ecossistema,porém o resultado é sempre o mesmo:paises "desenvolvidos" rejeitam as propostas e o mundo continua como está: Em colapso ambiental. Ainda não há nenhuma solução para amenizar ou acabar com a destruição do ecossistema.Se houvesse, já teria sido colocada em prática.
Marco Tulio
ResponderExcluirDe pensarmos assim, para que esse topico.
Ja disse e nao vo repetir(sabe lê nao?), eu NAO falei a soluçao, eu falei o ideal.Nao falei se vai dar cero. O presente e o reflexo do passado, se esta acontecendo isso agora foi porque divia ter sido resolvido no passado !
Carol Dias 8ª A
ResponderExcluirConcordo com o Fábio e com a Izabel. Cada país deveria se preocupar primeiro com sua situação ambiental interna e depois, se preocupar com oque acontece nos outros países.
Obviamente quanto mais degradação ambiental no planeta, menos lucro e mais prejuíso, a matéria prima para produção diminuirá de quantidade e ficará mais caro aos produtores. Por um lado, a reflexão da degradação ambiental na economia é relativamente boa, pois abrirá os olhos das pessoas do quanto estamos acabando com o planeta. Só doendo no bolso, as pessoas se interesão pelo problema que está cada vez mais grave.
Marco Tulio
ResponderExcluirEu nao disse que tinha ou nao tinha como acontecer.Eu disse o que seria ideal.
Marco túlio Santos 8A
ResponderExcluirFábio,
O seu comentário: " que eu quis dizer e que; se tive-se comessado antes de se tornar alarmante, seria mais facil, mas quando mais demorar, pior vai ser. E nao adianta um país querer resolver o problema de todo mundo.Obviamente, paises que serao prejudicados financeiramentes, nao aceitariam.MAS EU DISSE QUE ESSA SERIA A SOLUÇÃO DO MOMENTO. Eu nao disse que isso vai acontecer."Você ressaltou SIM oque seria a solução do momento.
Márco Túlio Santos 8A
ResponderExcluirFábio,
O ideal seria nunca ter poluido excessivamente,se isso fosse possivel.
Marco Túlio,
ResponderExcluireu acho que o Fábio já explicou muito bem o que ele quis dizer, mas percebo que ainda não entendeu corretamente.
Ele disse SIM que essa seria a solução ("Mas eu disse que essa seria a soluçao do momento.") e eu concordo. E todos deveriam concordar, afinal não deixa de ser verdade. Mas logo em seguida dele fazer tal afirmação, ele deixou bem claro que sabe que isso não vai acontecer ("Eu nao disse que isso vai acontecer"). Sendo assim, é improvável, praticamente impossível disso ocorrer.
Então, por favor, parem todos de argumentar a respeito do comentário do Fábio, encerrando aqui. Voltemos a comentar sobro o assunto do tópico e o texto postado.
Agradeço a compreensão de todos vocês.
Jussara 8 serie A
ResponderExcluirMuitos países não estão nem um pouco preocupados com a destruição ambiental e sim,com a economia do próprio país.Equanto providências não são tomadas diversas espécies de animais ,de plantas e outras formas de vida essenciais para um ecossistema equilibrado estão sendo extintas.
Concordo com a Izabel. A destruição do ecossistema começou a muito tempo mais ainda há tempo de reverter a situação, mas como a Júlia Matos falou alguns paises nao aceitaram tratados por afetar economicaente o país. Por isso é preciso avaliar com cuidado pois a qustão ambiental é muito mais importante do que a economia.
ResponderExcluirAna Carolina 8ªA