Atenas, 5 mai (EFE).- A crise grega se agravou nesta quarta-feira com a morte de três pessoas durante as manifestações realizadas em Atenas durante a greve geral convocada no país contra as duras medidas de austeridade aprovadas pelo Governo.
As três mortes aconteceram por causa do incêndio de um banco da capital ateniense, possivelmente causado por um coquetel molotov. Uma quarta pessoa ficou gravemente ferida ao se jogar da sacada do prédio para fugir das chamas, segundo o porta-voz da Polícia Vangelis Falarás.
Outros quatro feridos estão hospitalizados, segundo o Ministério da Saúde.
Duas mulheres e um homem, empregados do banco Marfin Eganatia Bank, morreram. Os funcionários tentavam escapar do fogo e acabaram asfixiados ao se refugiar em um andar superior do edifício.
A notícia correu como pólvora entre os participantes dos protestos, o que exacerbou ainda mais os ânimos, como pôde a Agência Efe pode comprovar nos arredores da Praça de Sintagma, onde começaram os choques entre os manifestantes e forças da Polícia que vigiavam o edifício do Parlamento.
As ruas e avenidas do centro da capital grega foram palco de distúrbios protagonizados por uma população revoltada com o plano draconiano de cortes anunciado pelo Governo do primeiro-ministro, Giorgos Papandreou.
O líder socialista foi ao Parlamento, onde condenou a violência e as mortes dos três trabalhadores: "A violência leva à violência", declarou consternado pelo que qualificou como "tragédia" e "assassinato".
"É preciso que todas as forças políticas enviem uma mensagem de responsabilidade política. Ninguém tem o direito de jogar com a sorte da pátria e com as vidas dos cidadãos. Ninguém está livre das responsabilidades", disse.
O presidente da Câmara, Fílipos Pechálnikos, em declarações durante uma sessão paralela aos protestos, pediu um minuto de silêncio em honra aos mortos.
Em Atenas, o gás lacrimogêneo lançado por unidades antidistúrbios se misturava a fumaça dos contêineres incendiados. Automóveis e a sede de um escritório de inspeção da Fazenda em Atenas também pegaram fogo.
Em outras cidades gregas, como Salônica, Patras e Ioanina, também acontecem protestos violentos, embora não haja informação sobre vítimas.
A greve geral convocada na Grécia para hoje pelos principais sindicatos, que também afetou à imprensa, é a quarta neste ano. Ela foi amplamente divulgada por diversos meios de comunicação que fizeram eco imediato à violência dos protestos.
Por causa da greve o tráfego aéreo, marítimo e ferroviário no país mediterrâneo ficou paralisado, enquanto o trem metropolitano de Atenas funcionou só nas horas convenientes para ir às manifestações.
Entre 25 mil e 100 mil pessoas participaram dos protestos, segundo fontes policiais e sindicais, respectivamente.
O dia de greve geral na Grécia fechou com uma nova queda da Bolsa de Atenas, que fechou com em baixa de 3,91% .
As três mortes aconteceram por causa do incêndio de um banco da capital ateniense, possivelmente causado por um coquetel molotov. Uma quarta pessoa ficou gravemente ferida ao se jogar da sacada do prédio para fugir das chamas, segundo o porta-voz da Polícia Vangelis Falarás.
Outros quatro feridos estão hospitalizados, segundo o Ministério da Saúde.
Duas mulheres e um homem, empregados do banco Marfin Eganatia Bank, morreram. Os funcionários tentavam escapar do fogo e acabaram asfixiados ao se refugiar em um andar superior do edifício.
A notícia correu como pólvora entre os participantes dos protestos, o que exacerbou ainda mais os ânimos, como pôde a Agência Efe pode comprovar nos arredores da Praça de Sintagma, onde começaram os choques entre os manifestantes e forças da Polícia que vigiavam o edifício do Parlamento.
As ruas e avenidas do centro da capital grega foram palco de distúrbios protagonizados por uma população revoltada com o plano draconiano de cortes anunciado pelo Governo do primeiro-ministro, Giorgos Papandreou.
O líder socialista foi ao Parlamento, onde condenou a violência e as mortes dos três trabalhadores: "A violência leva à violência", declarou consternado pelo que qualificou como "tragédia" e "assassinato".
"É preciso que todas as forças políticas enviem uma mensagem de responsabilidade política. Ninguém tem o direito de jogar com a sorte da pátria e com as vidas dos cidadãos. Ninguém está livre das responsabilidades", disse.
O presidente da Câmara, Fílipos Pechálnikos, em declarações durante uma sessão paralela aos protestos, pediu um minuto de silêncio em honra aos mortos.
Em Atenas, o gás lacrimogêneo lançado por unidades antidistúrbios se misturava a fumaça dos contêineres incendiados. Automóveis e a sede de um escritório de inspeção da Fazenda em Atenas também pegaram fogo.
Em outras cidades gregas, como Salônica, Patras e Ioanina, também acontecem protestos violentos, embora não haja informação sobre vítimas.
A greve geral convocada na Grécia para hoje pelos principais sindicatos, que também afetou à imprensa, é a quarta neste ano. Ela foi amplamente divulgada por diversos meios de comunicação que fizeram eco imediato à violência dos protestos.
Por causa da greve o tráfego aéreo, marítimo e ferroviário no país mediterrâneo ficou paralisado, enquanto o trem metropolitano de Atenas funcionou só nas horas convenientes para ir às manifestações.
Entre 25 mil e 100 mil pessoas participaram dos protestos, segundo fontes policiais e sindicais, respectivamente.
O dia de greve geral na Grécia fechou com uma nova queda da Bolsa de Atenas, que fechou com em baixa de 3,91% .
Devido a manifestações realizadas em Atenas, a crise grega piorou, deixando muitas pessoas mortas e feridas.E isso animou ainda mais os participantes do protesto, pois esperavam assim uma reação do governo.
ResponderExcluirO governo deveria ter tomado alguma providencia antes da situação ter se agravado tanto levando até a morte de pessoas inocentes.
Isabella 8ªc
A Grécia já não estava com uma economia favorável, e esta situação agravou-se devido aos protestos ocorridos em Atenas. Obviamente, o povo tem direito de reclamar seus direitos, e se tinha um número tão grande de pessoas se manifestando, é porque algo estava errado. A população deveria ter um pouco de paciência, porque não é tão fácil assim recuperar a economia de um país; mas o governo também deve estipular metas para a melhor recuperação da economia, e para evitar que mais mortes inocentes aconteçam.
ResponderExcluirLuísa 8ªC
Liberdade de expressão? É patético ter que se deparar como uma situação desta. As pessoas hoje em dia, estão tendo que usar da força bruta para esporem suas ideias e seus anseios... Os governantes, que deveriam ser portadores da voz do povo, assumiram um papel de poder narcizista.
ResponderExcluirGabryella Assunção 8ª A
Concordo com a Isabella que o governo deveria ter tomado uma atitude sobre essa situação. Nesses casos é preciso entar num concenso o que raramente acontece. O governo terá que entar num acordo com a população antes que a situação se agrave mais.
ResponderExcluirAlessandra 8ªA