TÓQUIO (Reuters) - O Japão vai aumentar as sanções contra a Coreia do Norte, disse o principal porta-voz do governo nesta sexta-feira, depois que investigações concluíram na semana passada que Pyongyang era responsável pelo naufrágio de um navio de guerra sul-coreano em março.
O governo japonês, que há muito tempo tem relações hostis com a Coreia do Norte sobre assuntos como a colonização japonesa de 1910 a 1945 da península coreana, e o sequestro de cidadãos japoneses por Pyongyang algumas décadas atrás, se vê como possível alvo de agressão por parte de seu imprevisível vizinho.
A medida foi divulgada antes da cúpula trilateral com a Coreia do Sul e a China deste final de semana, em que Pequim sofrerá novas pressões para se unir ao grupo internacional que condena Pyongyang.
"A posição do governo é que iremos apresentar nosso pensamento sobre a Coreia do Norte nas reuniões internacionais e trabalhar de perto com a Coreia do Sul", disse a jornalistas o secretário-chefe do gabinete japonês, Hirofumi Hirano.
"Fazemos um forte apelo à China para que entenda essa posição e se alinhe a nós, para compartilhar nosso entendimento."
O Japão vai reduzir o limite sobre a quantidade de dinheiro não-declarado que pode ser transportado em viagens à Coreia do Norte para 100 mil ienes, ante os atuais 300 mil ienes, disse Hirano a jornalistas. Transferências de mais de 3 milhões de ienes também deverão ser declaradas, comparados aos 10 milhões anteriores, disse ele.
As novas sanções serão implementadas rapidamente, acrescentou.
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