HORSHOLM. Na Europa, as leis ambientais aceleraram o desenvolvimento de programas de lixo para energia. A União Europeia restringe a criação de novos aterros sanitários e, além disso, os países membros já começaram a cumprir os compromissos de redução das suas emissões de dióxido de carbono até 2012.
Por outro lado, o lixo não pode ser descartado facilmente longe das vistas da população em países pequenos e densamente habitados. Em Horshholm, atualmente, apenas 4% do lixo vai para aterros. O outro 1% – químicos, tintas e equipamentos eletrônicos – é despachado para “descartes especiais” em lugares distantes, como uma mina de sal abandonada na Alemanha. Do lixo da cidade, 61% é reciclado e 34%, incinerado em usinas de energia.
Como funciona. Os atuais incineradores geradores de energia têm pouco em comum com os modelos sopradores de fumaça de antigamente. Eles têm vários filtros e depuradores de ar recém-desenvolvidos para capturar vários químicos prejudiciais à saúde – ácido hidroclórico, dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, dioxinas, furano e metais pesados –, além de partículas pequenas. As emissões das usinas em todas as categorias foram reduzidas para um percentual de 10% a 20% dos níveis permitidos pelos rígidos padrões ambientais europeus.
No final do processo de incineração, os ácidos, metais pesados e a gipsita extraídos são vendidos para uso em indústrias e construção. Pequenas quantidades de substâncias tóxicas altamente concentradas formam uma pasta e são enviadas para um ou dois depósitos de materiais altamente perigosos. “Os elementos perigosos são manuseados com cuidado, em vez de serem dispersos em um aterro”, disse Ivar Green-Paulsen, gerente geral da maior usina de incineração da Dinamarca. (ER/NYT)
sexta-feira, 16 de abril de 2010
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