Com decisão, Tailândia, Catar, Malásia e Maldivas se tornam automaticamente membros do CDH
O Irã retirou nesta sexta-feira, 23, sua candidatura ao Conselho de Direitos Humanos (CDH) da ONU, que havia sido duramente criticada por organizações de direitos humanos e diversos governos ocidentais.
"Parece que tiveram de retirar sua candidatura ante a chuva de críticas que haviam recebido", afirmou á Efe a responsável por assuntos globais daHumans Right Watch (HRW), Peggy Hicks.
Representantes da República Islâmica divulgaram a decisão de seu governo em uma reunião a portas fechadas na sede da ONU do grupo regional dos países do Oriente Médio e asiáticos.
O Irã competia com outros quatro países pelas quatro praças que correspondem a essa região e que devem ser decididas nas eleições do próximo vez. Na ocasião, a Assembleia Geral da ONU renovará parte dos 47 membros que integram a CDH.
A saída de Teerã da disputa garante que seus competidores - Tailândia, Maldivas, Catar e Malásia) serão automaticamente convertidos em membros do máximo organismo de direitos humanos da ONU, com sede em Genebra.
A candidatura iraniana despertou o rechaço das principais organizações internacionais de direitos humanos, assim como dos principais ativistas iranianos no tema.
O Irã recebeu fortes críticas de países ocidentais no CDH em fevereiro após a sangrenta repressão de protestos pacíficos contra o resultado das eleições presidenciais do ano passado, assim como o elevado número de execuções e outras violações dos direitos humanos cometidas no país.
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