22/03/2009
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está finalizando planos para enviar agentes federais, equipamentos e recursos para a fronteira dos EUA com o México, para apoiar a campanha contra a violência do narcotráfico, movida pelo presidente do México, Felipe Calderón, segundo reportagem do jornal Washington Post.
Na primeira iniciativa de Obama na área de segurança interna, assessores da Presidência devem anunciar no começo desta semana um ataque ao tráfico de armas e a remessas de dinheiro dos EUA para o México, que estariam ajudando a manter os cada vez mais violentos cartéis mexicanos.
O anúncio vai anteceder a viagem ao México, nos próximos dias, de três membros do governo de Obama: a secretária de Estado, Hillary Clinton; o procurador-geral de Justiça, Eric Holder Jr.; e Janet Napolitano, do Departamento de Segurança Interna.
Governo enviará equipamentos de pontaJanet Napolitano, designada por Obama para elaborar um plano de segurança para a fronteira, disse que o governo vai intensificar as investigações contra as atividades dos cartéis nos Estados Unidos.
Os americanos pretendem usar equipamentos de ponta - como balanças para medir o peso de caminhões e leitores eletrônicos de placas, ligados aos arquivos da polícia - com o objetivo de conter o fluxo de armas e munição em pontos da fronteira.
Autoridades dos dois países estão discutindo novas estratégias para aumentar a cooperação nas áreas militar e de inteligência. O governo de Obama poderia remanejar fundos destinados ao combate ao terrorismo para rastrear as operações de transferência de dinheiro entre traficantes dos EUA e do México.
Tema ganha destaque na agenda de ObamaCom planos para visitar o México em meados de abril, Obama transformou em prioritário um assunto que não era um dos temas-chave de sua campanha à Casa Branca. Essa preocupação segue um aumento no número de crimes ligados ao tráfico nas cidades mexicanas ao longo da fronteira, levando ao temor de uma desestabilização na região. Desde o começo de 2008, mais de sete mil pessoas foram assassinadas no México em confrontos relacionados com o tráfico.
Embora um relatório do Pentágono, feito em novembro de 2008, tenha concluído que um eventual colapso de autoridade no México mereceria "considerável atenção", especialistas em segurança não acreditam que os cartéis mexicanos estejam dispostos a atacar alvos dos EUA, sejam áreas de interesse ou civis.
- A crescente violência na região causa preocupação, mas não representa uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos - afirma Mike Hammer, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, creditando o fato "à determinação e à coragem" do presidente mexicano no combate aos cartéis.
Mesmo assim, a ameaça à segurança nacional americana poderia se tornar real caso as autoridades mexicanas fossem forçadas a admitir uma coexistência com os narcotraficantes. Para analistas, isso poderia afetar o progresso da democracia e do livre mercado no México, além de fazer erodir a influência dos EUA.
Concordo com a ação de Barack Obama, enviando agentes federais, equipamentos e recursos. O mexico não é um país muito desenvolvido e devido a isso precisa da ajuda de outros paises mais ricos e desenvolvidos para combater este problema, que não so afeta o México, mas afeta outros pises que fazem fronteira com ele, como os EUA.
ResponderExcluirAndré Nadal Rodrigues 8°B
Os EUA sempre intromentem ... mesmo os afetando ... eles deveriam pedir para a ONU
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